Cemitério de Barcos
É aqui que os barcos vêm morrer
nesta reentrância de espuma e de silêncio
É aqui que o amor vive e é só água
apenas liquido a sangrar dos olhos
É aqui que as crianças cantam
a límpida canção matinal da terra
Abre as cortinas que te impedem o sol
o dia é de ternura e encantamento
Uma princesa moura aqui poisou seu delicado pé. A lenda revive-se em danças nocturnas no anfiteatro suspenso no rio. Lenda de Ninfas, de princesa Moira a quem o luar espelhado no rio definia o corpo belíssimo ansioso por beijos...
Manuel Araújo da Cunha
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