Douro lindo, lindo...lindo!
Eternidade
Tudo permanece intacto à beira do rio
A penumbra
não deixa ver os rostos das aves
mas estão lá como antigamente
Sentem-se
debruçadas sobre os ramos da noite
como frágeis estátuas de areia
a perpetuar vidas extintas
Nestas sombras de luz
podemos ser
o canto que não chega
o suave e paciente som da arpa
a voz melodiosa de um piano
Vês Catarina
ainda me lembro de ti
pequenina
a brincar na margem do rio
Vestida de branco
linda como o sol
doce
eternamente pura
Manuel Araújo da Cunha
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