Olha o Barredo, a ponte, tantas ilusões na travessia e o futuro tão longe companheiro! Tantas histórias moribundas nestas pedras lambidas pelas tuas águas.
Sem rumo, sem modo de traçar um azimute, ficam-se aqui por este velho cais em apelos desesperados às naus que outrora demandavam o teu leito. Havia gente aqui que nunca como agora, permitiu o jugo sobre o pescoço e o rio era tratado com amor...
Manuel Araújo da Cunha
Só alguém com verdadeira alma de poeta, como o autor deste trabalho, seria capaz de nos mostrar toda a grandiosidade e beleza deste imenso DOURO.~
ResponderEliminarChegado a esta paragem, revivi a minha infância, à espadela de um barco Rabelo que, na década de 50, para o Porto trazia e daqui levava os bens que alimentavam o negócio de minha família.
Parabens por este excelente trabalho e pelas emoções que nos proporciona.