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sexta-feira, julho 21, 2006















Olha o Barredo, a ponte, tantas ilusões na travessia e o futuro tão longe companheiro! Tantas histórias moribundas nestas pedras lambidas pelas tuas águas. 
Sem rumo, sem modo de traçar um azimute, ficam-se aqui por este velho cais em apelos desesperados às naus que outrora demandavam o teu leito. Havia gente aqui que nunca como agora, permitiu o jugo sobre o pescoço e o rio era tratado com amor...

Manuel Araújo da Cunha

1 comentário:

Agostinho Silva disse...

Só alguém com verdadeira alma de poeta, como o autor deste trabalho, seria capaz de nos mostrar toda a grandiosidade e beleza deste imenso DOURO.~
Chegado a esta paragem, revivi a minha infância, à espadela de um barco Rabelo que, na década de 50, para o Porto trazia e daqui levava os bens que alimentavam o negócio de minha família.
Parabens por este excelente trabalho e pelas emoções que nos proporciona.