Translate

Powered By Blogger

Número total de visualizações de páginas

Powered By Blogger

quinta-feira, julho 20, 2006








Espelho de água


Não passam por aqui rios meu amor
o que te dei uma vez foram dois livros
para que aprendesses a remar dentro de mim
Não passam por aqui barcos meu amor
o que te dei uma vez foram dois remos
 para que pudesses viver dentro de um sonho
Aqui há só esta pedra  onde me sento
a inventar rios livros barcos  e remos  para ti 
Espelho liquido da minha lúcida demência
Reflecte uma  só vez os meigos olhos dela 
e cerra para sempre as pálpebras do meus
com as tuas cintilantes mãos de luz

Manuel Araújo da Cunha






































É aqui que o mar começa e que o rio acaba, ou será apenas o regresso do filho aventureiro ao terno colo do pai!?
Fundem-se os dois num abraço milenar, acariciam-se com ternura e afectos na suavidade dos dias temperados e nas tantas e tantas revoltas que os fazem temidos. Tudo os une e tudo os separa, numa eterna sina; cruel, doce e salgada...


"...O meu desejo, é dar-te um beijo, é ter desejo de te beijar. Perdidamente, como quem sente, que o teu sorriso, vai acabar..."


Manuel Araújo da Cunha

Sem comentários: